sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um pingo ou outro não mata, renova.
Distorci e torci um pano, não é um pano comum, é diferente, distorci porque não havia o que fazer para que ficasse em novo estado.
Havia uma cadeira, estava cansada, sim, cadeiras cansam, sentem saudade, sentem aconchego e calor, no entando sentem raiva e saudade.. aquela ali, sentia solidão.
Haviam pegadas úmidas, recheadas de pedrinhas e areia, sendo assim fazia barulho ao ficarem quietas, o chão madeirado estava perfurado, quem atirou? O atirador era a própria madeira, cansada e velha, empoeirada e contemplada por novos passos, ilustre pode-se chamá-la.
Não tem luz, como consegue enxergar? Com os pequenos que reluzem cores de esperança, mas se o verde fosse esperança a mãe não estavam sendo cerradas por dentes enormes. Ainda é, sim senhor.
Tranque a porta quando sair, só não bata, os espelhos que não refletem estão cansados e doloridos, doloridos por talvez não conter algumas de suas ligações, puxe o pano que distorceu e brincou de torcer, ele ajudará esconder a vergonha que os espelhos sentem. Espelhos que não refletem sentem medo e vergonha? Não, quem sente é quem o fez cair e machucar ao chão, vergonha por não saber o que fez e o que ainda fará.
O cheiro de água está vindo, é melhor que tenha uma árvore grande e aconchegante, espere as folhas caírem mais, assim não sentirás o frio que os pássaros fazem ao baterem suas asas, puxe alguma colmémia e conte alguma boa história as donas da vida doce, elas podem não gostar que toquem em sua proteção, ao dispertar, renove o que não renovou, e tome vigor ao ter que respirar.

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