O capitão mandou aivsar que, o ponto de partida é o mesmo que o ponto de perdição.
Não há como reluzir sem ter que deixar de mostrar o que pode-se fazer para mudar o caminho percorrido, se o vento soprar, vai dizer que está fazendo o certo, senão, vai ter que remar até o outro lado do oceano.
Descendo as escadas o capitão avistou que haviam certos cortes em sua face, não a verdadeira, sim a interior, de tanto almejar coisa desgastou sua imaginação, trancafiou-se por horas em seu baú, baú de riquezas, não riquezas reluzentes que nos fazem monstros macabros ao usufrui-las, continha sua esperança, aquela a qual havia guardado caso caisse entre os lençóis maritmos e fosse degustar das pequenas e pulsantes luzes que constam no céu.
Tome uma xícara de chá, acalma.
Não, não acalma o que contém dentro, acalma a principal máquina pensante e não o resto de sua matéria que formará poeira junto as areias onde irá deliciar-se à Terra firme.
Os pontos estão ficando pequenos e não há para onde fugir, nem ao menos observar com sua astúcia de bom farejador, perder-se não é lá algo que possa ser atormentador, e sim algo fascinante, então, meia chícara de café, um bom fumo e vamos velejar, o tempo não vai parar para encontrar beleza se não tomar conta do que tem que ser feito.
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